segunda-feira, 30 de julho de 2012

Salvação das almas

A promessa de Nosso Senhor de salvar mil almas do purgatório todos os dias


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Nosso Senhor prometeu à Santa Gertrudes que salvaria MIL almas do purgatório todos os dias, por cada pessoa que rezar com fervor esta Oração:






"Eterno Pai, ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue do Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo, por todas as Santas Almas do Purgatório, pelos pecadores em todos os lugares, pelos pecadores na Igreja Católica, pelos pecadores em todas as outras igrejas, pelos de minha casa e meus vizinhos. Amém!"




* Obviamente, esta oração deve ser feita em um profundo estado de contrição para que possa ser realizada a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo.




Agradecimentos à Tânia pela oração.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

E o Pastor decidiu ir à Missa

E o Pastor decidiu ir à Missa.


O banquete do Cordeiro


"Testemunho de um Pastor Evangélico que se converteu ao Catolicismo."



Scott Hahn

Ali estava eu, incógnito, um ministro protestante à paisana, esgueirando-me nos fundos de uma capela em Milwaukee para participar pela primeira vez da missa. A curiosidade me arrastara até lá e eu ainda não tinha certeza de que fosse uma curiosidade saudável. Ao estudar os escritos dos primeiros cristãos, encontrei inúmeras referências à “liturgia”, à “Eucaristia”, ao “sacrifício”. Para aqueles primeiros cristãos, separada do acontecimento que os católicos de hoje denominam “missa”, a Bíblia – o livro que eu mais amava – era incompreensível.

Eu queria entender os cristãos primeiros, mas não tinha nenhuma experiência de liturgia. Por isso, persuadi a mim mesmo a ir ver, como uma espécie de exercício acadêmico, mas jurando o tempo todo que não ia me ajoelhar nem participar de idolatria.

Sentei-me na obscuridade, em um banco bem no fundo daquela capela no subsolo. À minha frente havia um número considerável de fiéis, homens e mulheres de todas as idades. Impressionaram-me suas reflexões e sua evidente concentração na oração. Então um sino soou e todos se levantaram quando o padre surgiu de uma porta ao lado do altar. Hesitante, permaneci sentado. Durante anos, como calvinista evangélico, fui instruído para acreditar que a missa era o maior sacrilégio que alguém poderia cometer. Tinha aprendido que a missa era um ritual com o propósito de “sacrificar Jesus Cristo outra vez”. Por isso, eu seria um espectador, ficaria sentado, com a Bíblia aberta ao meu lado.

Entretanto, è medida que a missa prosseguia, alguma coisa me tocou. A Bíblia não estava só ao meu lado. Estava diante de mim – nas palavras da missa! Um versículo era de Isaías, outro dos Salmos, outro de Paulo. A experiência era prodigiosa. Eu queria interromper tudo e gritar: “Ei! Posso explicar o que está acontecendo a partir das Escrituras? Isso é maravilhoso!” Não obstante, mantive minha posição de espectador à parte até que ouvi o sacerdote pronunciar as palavras da consagração: “Isto é o meu corpo… Este é o cálice do meu sangue”.

Eu senti todas as minhas dúvidas se esvaírem. Quando vi o sacerdote elevar aquela hóstia branca, percebi que uma prece subiu de meu coração em um sussurro: “Meu Senhor e meu Deus. Sois realmente vós!”

A partir daquele ponto, fiquei, por assim dizer, tolhido. Não imaginava uma emoção maior que a que aquelas palavras provocaram em mim. Porém a experiência intensificou-se um momento depois, quando ouvi a congregação repetir: “Cordeiro de Deus… Cordeiro de Deus… Cordeiro de Deus”, e o sacerdote responder: “Eis o Cordeiro de Deus…”, enquanto elevava a hóstia.

Em menos de um minuto a frase “Cordeiro de Deus” ressoou quatro vezes. Graças a longos anos de estudos bíblicos, percebi imediatamente onde eu estava. Estava no livro do Apocalipse, no qual Jesus é chamado Cordeiro nada menos que vinte e oito vezes em vinte e dois capítulos. Estava na festa de núpcias que João descreve no final do último livro da Bíblia. Estava diante do trono do céu, onde Jesus é saudado para sempre como o Cordeiro. Entretanto, não estava preparado para isso – eu estava na missa!

Voltei à missa no dia seguinte e no outro dia e no outro. Cada vez que voltava, eu “descobria” mais passagens das Escrituras consumadas diante dos meus olhos. Contudo, naquela capela escura, nenhum livro me era tão visível quanto o da revelação de Jesus Cristo, o Apocalipse, que descreve a adoração dos anjos e santos do céu. Como nesse livro, vi, naquela capela, sacerdotes paramentados, um altar, uma assembléia que entoava: “santo, santo, santo”. Vi a fumaça de incenso, ouvi a invocação de anjos e santos; eu mesmo entoava os aleluias, pois me sentia cada vez mais atraído a essa adoração. Continuei a me sentar no último banco com minha Bíblia e mal sabia para onde me voltar – para a ação no Apocalipse ou para a ação no altar, que pareciam cada vez mais ser exatamente a mesma.


http://lacosazuis.blogs.sapo.pt/arquivo/cordeiro_deus.jpg

Mergulhei com vigor renovado em meu estudo do cristianismo antigo e descobri que os primeiros bispos, os Padres da Igreja, tinham feito a mesma “descoberta” que eu fazia a cada manhã. Eles consideravam o livro do Apocalipse a chave da liturgia e a liturgia a chave do livro do Apocalipse. Alguma coisa intensa aconteceu com o estudioso e crente que eu era. O livro da Bíblia que eu achava mais desconcertante – o do Apocalipse – agora elucidava as idéias mais fundamentais de minha fé: a idéia da aliança como elo sagrado da família de Deus. Além disso, a ação que eu considerava a maior das blasfêmias – a missa – agora se revelava o acontecimento que ratificou a aliança de Deus: “Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança”.

Eu estava aturdido com a novidade de tudo aquilo. Durante anos tentei compreender o livro do Apocalipse como uma espécie de mensagem codificada a respeito do fim do mundo, a respeito do culto no céu distante, a respeito de algo que, em sua maioria, os cristãos não poderiam experimentar aqui na terra. Agora, depois de duas semanas de comparecimento diário à missa, eu me via querendo levantar durante a liturgia e dizer: “Ei, pessoal. Quero lhes mostrar onde vocês estão no livro do Apocalipse! Consultem o capítulo 4, versículo 8. Agora mesmo vocês estão no céu”. 

No céu agora mesmo! Os Padres da Igreja mostraram que essa descoberta não era minha. Pregaram a respeito há mais de mil anos. Entretanto, eu estava convencido de que merecia o crédito pela redescoberta da relação entre a missa e o livro do Apocalipse. Então descobri que o Concílio Vaticano II tinha me passado para trás. Reflita nestas palavras da Constituição sobre a Sagrada Liturgia:

Na liturgia terrena, antegozando, participamos da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos. Lá, Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do tabernáculo verdadeiro; com toda a milícia do exército celestial entoamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos Santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; suspiramos pelo Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste, e nós apareçamos com ele na glória. 

Espere um pouco. Isso é céu. Não, isso é a missa. Não, é o livro do Apocalipse. Espere um pouco: isso é tudo o que está acima. 

Esforcei-me bastante para ir devagar, cautelosamente, com o cuidado de evitar os perigos aos quais os convertidos são suscetíveis, pois eu estava depressa me convertendo à fé católica. Contudo, essa descoberta não era produto de uma imaginação superexcitada; era o ensinamento solene de um concílio da Igreja Católica. Com o tempo, descobri que era também a conclusão inevitável dos estudiosos protestantes mais rigorosos e honestos. Um deles, Leonard Thompson, escreveu que “até mesmo uma leitura superficial do livro do Apocalipse mostra a presença da linguagem litúrgica disposta em forma de culto… A linguagem de culto desempenha importante papel na coerência do livro”. Bastam as imagens da liturgia para tornar esse extraordinário livro compreensível. As figuras litúrgicas são essenciais para sua mensagem, escreve Thompson, e revelam “algo mais que visões de ‘coisas que estão por vir’”. 

O livro do Apocalipse tratava de Alguém que estava por vir. Tratava de Jesus Cristo e sua “segunda vinda”, a forma como, em geral, os cristãos traduziram a palavra grega parousia. Depois de passar horas e horas naquela capela de Milwaukee, em 1985, aprendi que aquele Alguém era o mesmo Jesus Cristo que o sacerdote católico erguia na hóstia. Se os cristãos primitivos estavam certos, eu sabia que, naquele exato momento, o céu tocava a terra. “Meu Senhor e meu Deus. Sois realmente vós!”.


O banquete do Cordeiro


"Testemunho de um Pastor Evangélico que se converteu ao Catolicismo."



Scott Hahn

Ali estava eu, incógnito, um ministro protestante à paisana, esgueirando-me nos fundos de uma capela em Milwaukee para participar pela primeira vez da missa. A curiosidade me arrastara até lá e eu ainda não tinha certeza de que fosse uma curiosidade saudável. Ao estudar os escritos dos primeiros cristãos, encontrei inúmeras referências à “liturgia”, à “Eucaristia”, ao “sacrifício”. Para aqueles primeiros cristãos, separada do acontecimento que os católicos de hoje denominam “missa”, a Bíblia – o livro que eu mais amava – era incompreensível.

Eu queria entender os cristãos primeiros, mas não tinha nenhuma experiência de liturgia. Por isso, persuadi a mim mesmo a ir ver, como uma espécie de exercício acadêmico, mas jurando o tempo todo que não ia me ajoelhar nem participar de idolatria.

Sentei-me na obscuridade, em um banco bem no fundo daquela capela no subsolo. À minha frente havia um número considerável de fiéis, homens e mulheres de todas as idades. Impressionaram-me suas reflexões e sua evidente concentração na oração. Então um sino soou e todos se levantaram quando o padre surgiu de uma porta ao lado do altar. Hesitante, permaneci sentado. Durante anos, como calvinista evangélico, fui instruído para acreditar que a missa era o maior sacrilégio que alguém poderia cometer. Tinha aprendido que a missa era um ritual com o propósito de “sacrificar Jesus Cristo outra vez”. Por isso, eu seria um espectador, ficaria sentado, com a Bíblia aberta ao meu lado.

Entretanto, è medida que a missa prosseguia, alguma coisa me tocou. A Bíblia não estava só ao meu lado. Estava diante de mim – nas palavras da missa! Um versículo era de Isaías, outro dos Salmos, outro de Paulo. A experiência era prodigiosa. Eu queria interromper tudo e gritar: “Ei! Posso explicar o que está acontecendo a partir das Escrituras? Isso é maravilhoso!” Não obstante, mantive minha posição de espectador à parte até que ouvi o sacerdote pronunciar as palavras da consagração: “Isto é o meu corpo… Este é o cálice do meu sangue”.

Eu senti todas as minhas dúvidas se esvaírem. Quando vi o sacerdote elevar aquela hóstia branca, percebi que uma prece subiu de meu coração em um sussurro: “Meu Senhor e meu Deus. Sois realmente vós!”

A partir daquele ponto, fiquei, por assim dizer, tolhido. Não imaginava uma emoção maior que a que aquelas palavras provocaram em mim. Porém a experiência intensificou-se um momento depois, quando ouvi a congregação repetir: “Cordeiro de Deus… Cordeiro de Deus… Cordeiro de Deus”, e o sacerdote responder: “Eis o Cordeiro de Deus…”, enquanto elevava a hóstia.

Em menos de um minuto a frase “Cordeiro de Deus” ressoou quatro vezes. Graças a longos anos de estudos bíblicos, percebi imediatamente onde eu estava. Estava no livro do Apocalipse, no qual Jesus é chamado Cordeiro nada menos que vinte e oito vezes em vinte e dois capítulos. Estava na festa de núpcias que João descreve no final do último livro da Bíblia. Estava diante do trono do céu, onde Jesus é saudado para sempre como o Cordeiro. Entretanto, não estava preparado para isso – eu estava na missa!

Voltei à missa no dia seguinte e no outro dia e no outro. Cada vez que voltava, eu “descobria” mais passagens das Escrituras consumadas diante dos meus olhos. Contudo, naquela capela escura, nenhum livro me era tão visível quanto o da revelação de Jesus Cristo, o Apocalipse, que descreve a adoração dos anjos e santos do céu. Como nesse livro, vi, naquela capela, sacerdotes paramentados, um altar, uma assembléia que entoava: “santo, santo, santo”. Vi a fumaça de incenso, ouvi a invocação de anjos e santos; eu mesmo entoava os aleluias, pois me sentia cada vez mais atraído a essa adoração. Continuei a me sentar no último banco com minha Bíblia e mal sabia para onde me voltar – para a ação no Apocalipse ou para a ação no altar, que pareciam cada vez mais ser exatamente a mesma.


http://lacosazuis.blogs.sapo.pt/arquivo/cordeiro_deus.jpg

Mergulhei com vigor renovado em meu estudo do cristianismo antigo e descobri que os primeiros bispos, os Padres da Igreja, tinham feito a mesma “descoberta” que eu fazia a cada manhã. Eles consideravam o livro do Apocalipse a chave da liturgia e a liturgia a chave do livro do Apocalipse. Alguma coisa intensa aconteceu com o estudioso e crente que eu era. O livro da Bíblia que eu achava mais desconcertante – o do Apocalipse – agora elucidava as idéias mais fundamentais de minha fé: a idéia da aliança como elo sagrado da família de Deus. Além disso, a ação que eu considerava a maior das blasfêmias – a missa – agora se revelava o acontecimento que ratificou a aliança de Deus: “Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança”.

Eu estava aturdido com a novidade de tudo aquilo. Durante anos tentei compreender o livro do Apocalipse como uma espécie de mensagem codificada a respeito do fim do mundo, a respeito do culto no céu distante, a respeito de algo que, em sua maioria, os cristãos não poderiam experimentar aqui na terra. Agora, depois de duas semanas de comparecimento diário à missa, eu me via querendo levantar durante a liturgia e dizer: “Ei, pessoal. Quero lhes mostrar onde vocês estão no livro do Apocalipse! Consultem o capítulo 4, versículo 8. Agora mesmo vocês estão no céu”. 

No céu agora mesmo! Os Padres da Igreja mostraram que essa descoberta não era minha. Pregaram a respeito há mais de mil anos. Entretanto, eu estava convencido de que merecia o crédito pela redescoberta da relação entre a missa e o livro do Apocalipse. Então descobri que o Concílio Vaticano II tinha me passado para trás. Reflita nestas palavras da Constituição sobre a Sagrada Liturgia:

Na liturgia terrena, antegozando, participamos da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos. Lá, Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do tabernáculo verdadeiro; com toda a milícia do exército celestial entoamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos Santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; suspiramos pelo Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste, e nós apareçamos com ele na glória. 

Espere um pouco. Isso é céu. Não, isso é a missa. Não, é o livro do Apocalipse. Espere um pouco: isso é tudo o que está acima. 

Esforcei-me bastante para ir devagar, cautelosamente, com o cuidado de evitar os perigos aos quais os convertidos são suscetíveis, pois eu estava depressa me convertendo à fé católica. Contudo, essa descoberta não era produto de uma imaginação superexcitada; era o ensinamento solene de um concílio da Igreja Católica. Com o tempo, descobri que era também a conclusão inevitável dos estudiosos protestantes mais rigorosos e honestos. Um deles, Leonard Thompson, escreveu que “até mesmo uma leitura superficial do livro do Apocalipse mostra a presença da linguagem litúrgica disposta em forma de culto… A linguagem de culto desempenha importante papel na coerência do livro”. Bastam as imagens da liturgia para tornar esse extraordinário livro compreensível. As figuras litúrgicas são essenciais para sua mensagem, escreve Thompson, e revelam “algo mais que visões de ‘coisas que estão por vir’”. 

O livro do Apocalipse tratava de Alguém que estava por vir. Tratava de Jesus Cristo e sua “segunda vinda”, a forma como, em geral, os cristãos traduziram a palavra grega parousia. Depois de passar horas e horas naquela capela de Milwaukee, em 1985, aprendi que aquele Alguém era o mesmo Jesus Cristo que o sacerdote católico erguia na hóstia. Se os cristãos primitivos estavam certos, eu sabia que, naquele exato momento, o céu tocava a terra. “Meu Senhor e meu Deus. Sois realmente vós!”.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma mulher especial

Uma mulher especial


Era ainda uma menina de 17 anos. Aceitara a incumbência de tornar-se mãe de um ser especial. Para qualquer mãe, seu menino é sempre um ser especial. Imagino os sonhos que tinha enquanto fazia os deveres domésticos. Sim, porque apesar de jovem, ela era uma perfeita dona de casa. Seu marido a apoiava incondicionalmente.
A jovem soube que uma parente estava grávida e prontificou-se a ir até sua casa e prestar-lhe toda a assistência que, neste caso, era importantíssima.
Chegou o dia de ser mãe. Uma viagem inoportuna, mas necessária, fez com que tivesse seu neném fora de sua cidade natal. Ela não reclamava, não se lastimava, porque, acima de tudo, tinha fé, muita fé no seu Deus!
....Foi posta à prova, uma prova difícil de superar. Não entendia porque o maioral do lugar perseguia seu filho, ainda menino. Mas, decidida e, aconselhada por alguém, buscou outro país para viver. Os planos feitos tinham que esperar! "A escola, outra língua! Como superar tudo, meu Deus!"
O pesadelo acabou com a morte do maioral. De volta a casa, sua família alcançou a paz e seu menino crescia em sabedoria e piedade.
Mais tarde, já feito homem, seu filho foi cumprir a sua missão. A sua mãe, ciente do que estava acontecendo, acompanhou-o, como anjo protetor, como mãe de todos os que necessitavam de conforto e paz!
Aí, o prenderam e o mataram! Que mulher poderia aceitar que isso acontecesse sem revolta interior? Mas ela confiava nos planos do Criador. Tinha recebido uma mensagem, havia muitos anos, e acreditava nela: Tu serás mãe do ALTÍSSIMO!
Seu filho, na hora da morte, a deu como mãe para nós que, em última análise, éramos os culpados de sua morte! Que coração magnânimo!
Oração: Te aceitamos, mãe, embora indignos. Que benção ter uma mãe como esta, solícita intercessora, cuidadosa, amorosa! Nossa mãe, minha mãe, Mãe de Deus!
Nossa igreja a tem como um dos seus maiores tesouros: Mãe da Igreja. Sob seus olhos amorosos vamos singrando este vale de lágrimas.
Mãe, Maria. Dai-nos a tua benção! Tu que dignificas em grau extremo o sexo feminino. No dia da mulher, Maria, te amamos, Mãe!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tema importante para a Igreja



Terça-feira, 27 de Setembro de 2011


Citação essencial sobre um tema importante


Nota: Eis uma verdadeira urgência...
«Trezentos e vinte e nove, dos dois mil padres católicos austríacos, divulgaram na Internet um “Apelo à desobediência” baseados em impasses de longa duração na vida interna da Igreja. Uma sondagem recente revela que três em cada quatro católicos austríacos apoiam esse “Apelo à desobediência.” A deserção, sem protesto nem aviso, é muito mais vasta, sem falar nos chamados “católicos não praticantes” e nos indiferentes.
Não se fizeram as reformas que as redescobertas da identidade esquecida da Igreja exigia. Por vezes, foram as contra-reformas que venceram. A continuação do modelo do exercício do primado do papa, a neutralização prática da colegialidade episcopal, uma cúria irreformável, o centralismo romano, o método usado na escolha dos bispos, a questão do celibato eclesiástico, a descriminação da mulher no chamamento ao sacramento da ordem, a proibição de acesso à comunhão eucarística dos “divorciados recasados”, uma moral sexual mal repensada, uma reforma do direito canónico inadequada, etc., são algumas das razões apontadas para a paralisia notada na Igreja. A grande vitalidade emocional e moralista de alguns movimentos, as grandes viagens dos papas, as Jornadas Mundiais da Juventude não podem substituir o rosto e a alma da Igreja do Vaticano II.
Há quem sustente que a situação é tão grave que exige um novo concílio. Receio que estas urgências internas fixem a atenção na cozinha eclesiástica e façam perder de vista as descentrações de que falava E. Schillebeeckx, K. Rahner e, sobretudo, o exemplo de S. Paulo em Atenas.
Passados 50 anos, em que pensamos e de que falamos quando dizemos que a Igreja existe para o mundo? Muitos são os mundos a convocar! Como e por quem?»
Frei Bento Domingues, in Público 25 de Setembro de 2011

domingo, 18 de setembro de 2011

comentários à missa de dia 18/09/2011

Comentário à Missa do Próximo Domingo

Domingo 25º Tempo Comum
18 de Setembro de 2011
O trabalho
É sempre uma grande tristeza saber que alguém não tem trabalho. Alguns porque pura e simplesmente foram demitidos ou não admitidos ao trabalho. Outros preferem a ociosidade e viver à custa dos outros é o seu lema.
De qualquer forma o trabalho é um bem, um grande bem, porque dá-nos utilidade, faz-nos construtores da vida e do mundo. Esta é uma forma autêntica para encontrar o sentido da vida.
Os textos da missa deste domingo falam-nos do valor do trabalho e que todo o género de trabalho deve ser realizado em função da justiça e devemos, por isso, acrescentar que o trabalho só tem verdadeiro sentido quando realizado para a construção do bem comum. Quando assim acontece a obra de Deus continua e todas as tarefas realizadas por nós são expressão da acção de Deus no mundo. Nisto consiste o Reino de Deus, onde se vê bem claro que este mundo novo de salvação e de vida plena é para todos sem excepção. Para Deus não há marginalizados, excluídos, indignos, desclassificados… Para Deus, há homens e mulheres. Todos seus filhos, independentemente da cor da pele, da nacionalidade, da classe social. São estes que Ele ama, a quem Ele quer oferecer a salvação e a quem Ele convida para trabalhar na sua vinha.
Neste sentido, hoje, notamos que o desemprego que afecta tantas das nossas famílias é algo contra a vontade de Deus. O mundo está feito para todos e se não existem oportunidades para que todos se realizem como pessoas e se alguns são privados de edificarem a sua casa pela dignidade do trabalho, estão fora da justiça e obviamente que tal proceder está fora dos parâmetros de Deus.
O grande apelo da missa, só pode ser este em cada domingo, mas de modo especial neste, vamos todos lutar para que ninguém seja demitido do seu trabalho injustamente, que ninguém seja privado da dignidade de contribuir para a construção do mundo e que recebam o contributo (salário) com base na justiça. Tudo o que seja fora deste âmbito deverá ser condenado e denunciado, é uma exigência de Deus e da liturgia. Celebremos a festa da Eucaristia com base nesta denúncia e no anúncio da dignidade para todos.

domingo, 21 de agosto de 2011

O papel da Igreja

Santuário de Fátima recorda apelo do Papa na JMJ : Não tenhais medo de dar testemunho de Cristo

“A Igreja não existe para ficar a olhar para o céu”, afirmou o Reitor

Termina hoje a viagem apostólica do Papa a Espanha. “Esta manhã, aos milhares de jovens reunidos em Madrid, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Papa Bento XVI dizia que é impossível encontrar Jesus Cristo, reconhecê-Lo como o Filho de Deus, e não sentir a necessidade de O levar aos outros; e não sentir o imperativo de levar outros a connhecê-Lo e encontrá-Lo”, recordou esta manhã em Fátima, o reitor do Santuário de Fátima.

“Se Cristo é o centro da nossa vida, não podemos não O testemunhar, não O comunicar, não levar outros a fazer essa experiência feliz da Sua presença na nossa vida”, concluiu o Padre Carlos Cabecinhas na homilia desta eucaristia internacional, largamente participada.

O Reitor reiterou o apelo hoje lançado aos jovens pelo Santo Padre: “Não tenhais receio de dar testemunho de Cristo”, e exortou os peregrinos em Fátima a serem coerentes com a sua fé.

“Uma fé que não é um mero saber intelectual, mas uma experiência forte de encontro com Cristo, capaz de transformar e marcar indelevelmente a vida”, disse.

O Padre Carlos Cabecinhas assinalou ainda que “a Igreja não existe para ficar a olhar para o céu, numa contemplação estéril e inconsequente do ‘Messias, Filho de Deus’; existe para O testemunhar e para levar a cada homem e a cada mulher a proposta de salvação que Cristo veio oferecer”.

Sala de Imprensa do Santuário de Fátima

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Poder das chaves

Quarta-feira, 17 de Agosto de 2011

Comentário à Missa do Próximo Domingo

Domingo XXI Tempo Comum – Ano A
21 de Agosto de 2011
O poder das chaves
A Primeira leitura é muito interessante. Shebna, administrador do palácio, será substituído nas suas funções. Irá ser despojado das insígnias do seu poder (a túnica, o cinto, a chave do palácio), as quais serão revestidas por Elyaqîm. O novo administrador do plácio será Elyaqîm receberá, o “poder das chaves”. A corrupção e o mau uso do cargo, fizeram cair em desgraça o administrador infiel. O profeta quer lembrar que a autoridade, qualquer que ela seja, deve ser exercida como um serviço ao bem comum. Lembra que quem tem tal responsabilidade deve ser um pai para todos e deve procurar o bem de todos com solicitude, com amor, com justiça.
Na Segunda leitura, São Paulo diz-nos que Deus é sempre «mais» do que aquilo que o homem possa imaginar, mais sábio, mais poderoso, mais misericordioso e mais misterioso… A nós cabe-nos contemplar e acolher essa realidade. Todo aquele que tem autoridade deve com mais diligência procurar viver no seu cargo os valores que o Apóstolo nomeia. Eles são: a profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus… Com tais valores teríamos governos e todos as formas de autoridade verdadeiramente ao serviço de todos, muito longe da corrupção e da ganância. O poder não seria nunca mais uma tosquia frequente do povo, mas antes seria um bem, uma forma de criar felicidade, bem-estar, saúde, educação e condições condignas para o povo. Mas, o que vemos com frequência, de quem detém o poder das chaves, a má criação, o péssimo exemplo, a mediocridade, os desvios para alguns dos bens que são de todos… O poder, qualquer que ele seja, muitas vezes torna-se um ninho de ladrões, porque falta a consciência da responsabilidade e uma prática que pense em todos e não apenas nos amigalhaços.
O Evangelho, em primeira mão, Jesus é o Filho de Deus, reconhecê-Lo e confessá-Lo como tal é o elemento principal da fé cristã. É o que Pedro faz de forma convicta. Assim, Jesus considera Pedro como a «rocha» e confere-lhe o «poder das chaves». A Pedro, é conferido o «poder» maior do serviço na comunidade dos crentes em Jesus. Pedro assume todos os valores do poder-serviço que o profeta anunciou e São Paulo proclamou. Jesus nomeia Pedro para «administrador» da Igreja, com autoridade para interpretar as palavras de Jesus, para adaptar os ensinamentos de Jesus a novas necessidades e situações, e para acolher ou não novos membros na comunidade dos discípulos do Reino (porém, atenção, todos são chamados por Deus a integrar a comunidade do Reino, mas aqueles que não estão dispostos a aderir às propostas de Jesus não podem aí ser admitidos). Este discernimento compete a todos os que receberam a responsabilidade do anúncio da Boa Nova da salvação. Por fim, todos são envolvidos pela comunhão e a unidade do amor de Jesus, vivendo com coragem todos os valores apresentados pelo Evangelho relativamente ao «poder das chaves».
JLR